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Constelação Familiar

A constelação familiar é uma abordagem fenomenológica, aplicada tanto individualmente quanto em grupo, com o intuito de acessar o campo morfogenético e identificar os emaranhamentos que afetam o sistema do cliente. Desenvolvida pelo terapeuta, filósofo, teólogo e pedagogo alemão Bert Hellinger.


Nos anos 1980, quando a constelação familiar foi criada, ainda não se compreendia todos os seus mecanismos. Porém, na década seguinte, com o mapeamento do Genoma Humano, descobriu-se que os genes transmitem memórias ancestrais para gerações futuras, conhecidas como memórias epigenéticas. O biólogo inglês Rupert Sheldrake fundamentou ainda mais essa teoria com sua pesquisa sobre campos morfogenéticos.


Segundo Bert Hellinger, no livro “Ordens do Amor”, a validação das hipóteses do constelador ocorre pelas reações manifestadas pelo cliente. Dessa revelação, o cliente pode adquirir um entendimento sobre seu sistema familiar e encontrar uma solução amorosa para a questão. As soluções sistêmicas sempre visam a inclusão e integração, preservando o equilíbrio do sistema.

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Ordens Sistêmicas

Lei do Pertencimento

Todo indivíduo tem a necessidade de pertencer e cada pessoa tem seu lugar na família. Se alguém é excluído, o sistema busca a inclusão e o equilíbrio. Conforme Hellinger, "quando alguém é excluído, seu destino é inconscientemente assumido por membros subsequentes da família". A solução é reintegrar a pessoa excluída, permitindo que a injustiça seja compensada e os destinos não precisem ser repetidos.

Lei da Hierarquia ou Precedência

Além de pertencer, cada indivíduo ocupa uma posição dentro do sistema familiar. Esta lei exige respeitar quem veio primeiro, ou seja, os pais têm precedência sobre os filhos, e os relacionamentos anteriores dos pais também ocupam um lugar de respeito. Respeitar a hierarquia não significa perpetuar os mesmos comportamentos, mas reconhecer e honrar os antecessores.

Lei do Equilíbrio

Desequilíbrios no sistema familiar frequentemente ocorrem devido ao desequilíbrio entre dar e receber. Por exemplo, em um relacionamento afetivo, se um dos parceiros se doa mais do que o outro, o equilíbrio é comprometido.

Cada família possui sua própria história, portanto, cada situação requer uma abordagem personalizada. A dinâmica de uma constelação pode ser realizada individualmente ou em grupo. 


Quando alguém participa de uma constelação familiar, os efeitos não se limitam apenas à pessoa em questão. Familiares e outros indivíduos envolvidos na dinâmica, mesmo que não estejam presentes, podem sentir sua influência devido aos campos morfogenéticos entrelaçados.

 

Na constelação familiar, compreende-se que as pessoas têm responsabilidade pelas situações que enfrentam. Essa revelação pode despertar diversos sentimentos, muitas vezes devido à nossa limitada compreensão do sistema familiar e à influência dos nossos próprios julgamentos.

 

A constelação familiar sistêmica não substitui a psicoterapia realizada nem os tratamentos médicos, mas acrescenta uma possibilidade de melhora às situações desafiadoras. 


Entre os benefícios da constelação familiar estão transformações significativas na vida, como a melhora nos relacionamentos familiares, resolução de questões financeiras e afetivas, e até mesmo melhorias na saúde. No entanto, é importante reconhecer que os resultados podem variar, pois cada pessoa e sistema familiar são únicos.

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